DESCENTRALIZAÇÃO EM UNIDADES DE NEGÓCIO: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA

Autores

  • Marcos Gonçalves Avila

Resumo

Nesta pesquisa, um questionário foi enviado ao principal executivo de cada uma das 500 maiores empresas não financeiras que operam no Brasil, segundo a Revista Exame, Maiores e Melhores, edição de agosto de 1997. O objetivo foi identificar o número de empresas organizadas em unidades de negócio, motivações para a decisão, benefícios, dificuldades, políticas de preço de transferência, medidas de desempenho e perspectivas futuras. Das 184 empresas que responderam a pesquisa, 113 (61,4% das respostas) estão estruturadas em UNs. Quase dois terços das empresas implantaram o modelo há menos de 8 anos. Diversificação dos negócios, expansão em busca de novos clientes e acirramento da concorrência externa, foram os principais motivadores estratégicos para a decisão de descentralizar. Maior agilidade e qualidade do processo decisório nos mercados locais são os principais benefícios percebidos. Principais dificuldades: Complexidade dos sistemas de avaliação do desempenho, dificuldade de coordenação das ações das UNS e ênfase excessiva no curto prazo por parte dos gestores locais. A tendência das empresas é na manutenção e/ou ampliação da estrutura. A prática de preços de transferência é amplamente adotada e o uso de valores de mercado é a regra predominante (31% das empresas). Medidas de desempenho associadas a volume e crescimento de vendas, lucro e retorno sobre investimento foram amplamente citadas.

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Como Citar

Avila, M. G. DESCENTRALIZAÇÃO EM UNIDADES DE NEGÓCIO: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/2887

Edição

Seção

A Controladoria, a Gestão de Custos e as Novas Formas de Organização Empresarial