GESTÃO DA CITRICULTURA: UM EXPERIÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO PROJETOS
Resumo
A formação de um pomar de laranjas é demorada, pois a primeira colheita de frutas ocorre somente no quinto ano de implantação do empreendimento e o ponto crucial desse projeto é o momento em que se decide implantá-lo. Nesse instante, não se pode depender de sistemas de controles de custos, pois eles ainda não incorreram. Na fase operacional, quando se iniciam as colheitas, a depreciação é um componente relevante do custo do produto, a receita efetiva é conhecida somente por ocasião do fechamento da safra, em meados do ano seguinte, e o fluxo de dinheiro com adiantamentos para safras futuras é o que garante os tratos culturais. Durante o ano, portanto, as diferenças entre o montante dos fluxos de dinheiro e o montante do lucro apurado de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos são enormes, o que incentiva o uso da gestão de caixa nessa atividade. Nesse sentido, a atividade cítrica tem orientado sua gestão de custos para questões como sobrevivência, continuidade e retorno de investimento e apontada para a decisão mais importante, aquela que ocorre antes do empreendimento: a de aceitação do projeto. Uma vez demonstrada a viabilidade econômica de um projeto de laranjas, toma-se a decisão de implementá-lo. Após a formação do pomar, a natureza se encarrega do resto, esse é um pensamento corrente entre os pequenos e médios produtores de sucesso e que se utilizam da gestão de caixa. Este trabalho tem por objetivo apresentar um modelo oriundo de experiências na implantação de projetos cítricolas e destacando-se o uso de conceitos de contabilidade de finanças como: custo padrão, taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback, idade do projeto.Downloads
Como Citar
KASSAI, J. R., & KASSAI, S. GESTÃO DA CITRICULTURA: UM EXPERIÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO PROJETOS. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/3202
Edição
Seção
Modelos de mensuração e gestão de custos no setor primário (agrário, florestal, pecuário, extrativo)