Remuneração dos executivos e sua relação com a estrutura de capital das companhias brasileiras listadas na BM&FBovespa
Palavras-chave:
Empresas listadas na BM&FBovespaResumo
Este estudo objetiva verificar a relação entre a remuneração dos executivos e o endividamento das empresas listadas na BM&FBovespa. A população da pesquisa compreende 494 empresas e como parâmetros de endividamento utilizaram-se valores contábeis (Endividamento Total a Valor Contábil e o Endividamento de Curto Prazo a Valor Contábil) e de mercado (Endividamento Total a Valor de Mercado, Endividamento Financeiro Oneroso de Curto Prazo e Endividamento Financeiro Oneroso de Longo Prazo) do período de 2010 a 2015. Os resultados evidenciam relação negativa significante entre endividamento de curto prazo a valor contábil e remuneração dos executivos, indicando que quanto maior o endividamento menor é a remuneração e que eles são incentivados a tomar decisões que privilegiam resultados no curto prazo. A relação positiva significante das variáveis de endividamento de mercado com remuneração dos executivos sugere que um nível de endividamento mais elevado implica maior remuneração dos executivos para compensar os custos do risco de falência por eles suportado. Esses resultados reforçam os pressupostos da Teoria da Agência, que a remuneração dos executivos é um mecanismo disciplinador do comportamento. Recomenda-se avançar nas investigações para o aprimoramento dessa prática, sem propor com isso homogeneizar a relação entre remuneração dos executivos e estrutura de capital, pois há evidências teórico-empíricas que ela é imersa em contextos organizacionais distintos.Downloads
Como Citar
Lopes, I. F., Kaveski, I. D. S., Beuren, I. M., & Theiss, V. Remuneração dos executivos e sua relação com a estrutura de capital das companhias brasileiras listadas na BM&FBovespa. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/4100
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Seção
Abordagens contemporâneas de custos