O custo da mão de obra à luz das convenções coletivas do setor têxtil do estado de Santa Catarina
Palavras-chave:
Custo da mão de obraResumo
Este presente trabalho apresenta uma análise sobre as normas constantes das CCT – Convenções Coletivas de Trabalho dos sindicatos dos trabalhadores da indústria têxtil no Estado de Santa Catarina (SC), filiados a FETIESC – Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado de SC. O mesmo tem como finalidade identificar os possíveis acréscimos que as Convenções podem acarretar ao custo final da mão de obra. Foram analisadas as convenções coletivas de vigência entre 2014 a 2015. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas para oferecer maior entendimento quanto às aplicações. No âmbito das cláusulas Econômicas, destaca-se a CCT do sindicato Fiação e Tecelagem de Blumenau e o do Vestuário de Criciúma, Indaial e Tubarão que possuem os maiores valores de Pisos Salariais, fato que reflete, por exemplo, em maior custo de hora extra e de adicional noturno. Na esfera das cláusulas sociais, os sindicatos que apresentaram maior incidência foram os de Fiação e Tecelagem de Blumenau, Joinville, Rodeio e Timbó e do Vestuário de Indaial. Ao unir as informações das cláusulas Econômicas e Sociais, foi possível chegar a um percentual total de custo da mão de obra por sindicato, onde os de maior valor foram os de Fiação e Tecelagem de Rio do Sul com 114,09%, Joinville com 106,68% e de São Bento do Sul com 105,97%. Portanto, conclui-se que as convenções coletivas interferem no custo final da mão de obra pelo fato de apresentarem normas relevantes que em sua aplicação geram uma carga extra as organizações.Downloads
Como Citar
Pickler, D., Ferrari, M. J., & Ludwig, M. J. O custo da mão de obra à luz das convenções coletivas do setor têxtil do estado de Santa Catarina. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/4192
Edição
Seção
Custos como ferramenta para o planejamento, controle e apoio a decisões